Candidatura da "Arte e saber-fazer da Calçada Portuguesa" entregue à Comissão Nacional da UNESCO, com participação do Município de Estremoz

No passado dia 14 de março foi submetido, à Comissão Nacional da UNESCO, o dossier da candidatura da "Arte e Saber-fazer da Calçada Portuguesa" ao Inventário do Património Cultural Imaterial da Humanidade, num ato simbólico que marcou o final de uma fase de trabalho de um processo de valorização que conta já com três anos. 

Desde a sua criação, em 2017, a Associação da Calçada Portuguesa (PORPAV) tem trabalhado com diversos parceiros, entre os quais a Câmara Municipal de Lisboa, a Câmara Municipal de Porto de Mós, a Associação Portuguesa dos Industriais de Mármores, Granitos e Ramos Afins (ASSIMAGRA), a Universidade de Lisboa e a União das Cidades Capitais de Língua Portuguesa (UCCLA), com o intuito de promover a Calçada Portuguesa, a nível nacional e internacional. Em julho de 2021 chegou o reconhecimento da inscrição no Inventário Nacional do Património Cultural Imaterial.

Com a colaboração de mais de 50 calceteiros de todo o país, deu-se por concluído o processo de candidatura, num projeto que envolveu também os municípios de Braga, Estremoz, Faro, Funchal, Ponta Delgada e Setúbal.

Pelo seu histórico de tradição e excelência na arte da calçada, o Município de Estremoz desempenhou um papel de relevo na preparação do referido dossier, consolidando mais que a recolha de informação e registos fotográficos, pois muito contribuiu a experiência de antigos calceteiros locais que representam o "saber-fazer" desta prática ancestral, e que hoje é parte integrante da identidade cultural portuguesa.

A calçada portuguesa, constitui, simultaneamente, um símbolo estético, uma expressão da sabedoria e da mestria dos calceteiros, e no seu todo constitui uma verdadeira arte que reflete a sensibilidade e a criatividade do povo português, sendo reconhecida e admirada em várias partes do mundo, devido às trocas culturais. Com a candidatura à UNESCO, a Associação da Calçada Portuguesa e os municípios parceiros pretendem valorizar o trabalho dos calceteiros, promovendo a sua mestria e confirmando a relevância universal desta arte que faz parte da nossa identidade cultural.

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